Saúde e Segurança do Trabalho

Essencial para quem atua com saúde coletiva, segurança ocupacional e gestão de riscos no serviço público

A disciplina de Saúde e Segurança do Trabalho abrange as políticas públicas de saúde, a organização do SUS, vigilância em saúde, modelos assistenciais, pesquisa, epidemiologia e tecnologias em saúde, além dos fundamentos que orientam a prevenção de doenças, a proteção da saúde do trabalhador e a melhoria das condições de trabalho.

Essa matéria é muito cobrada em concursos de Prefeituras, Ministérios, Hospitais Públicos, Órgãos de Vigilância, Agências Reguladoras e Instituições Federais, sendo essencial para quem atua com saúde coletiva, segurança ocupacional e gestão de riscos no serviço público.

E aqui você encontra os principais tópicos cobrados em prova sobre Saúde e Segurança do Trabalho, como legislação do SUS, vigilância em saúde, políticas de promoção da saúde, higiene ocupacional, agentes nocivos, doenças relacionadas ao trabalho, insalubridade e periculosidade, riscos biológicos, físicos, químicos, ergonômicos e psicossociais, além de acidentes de trabalho, CAT, toxicologia, ergonomia, biossegurança, prevenção em máquinas e equipamentos e psicopatologia do trabalho.

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Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a execução de ações de:

a. vigilância sanitária;
b. vigilância epidemiológica;
c. saúde do trabalhador;
d. assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; e
e. saúde bucal.

Art. 6º, I da Lei nº 8.080/1990 (Sistema Único de Saúde).

A Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde (PNGTS) classifica as tecnologias em saúde em três tipologias principais. Nas Tecnologias de produtos incluem-se:

Medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos.

Tecnologias de produtos: São bens tangíveis utilizados nos cuidados à saúde, como equipamentos de diagnóstico por imagem, ventiladores, kits laboratoriais e materiais cirúrgicos.

Os estudos epidemiológicos podem ser classificados em observacionais ou experimentais. Nos estudos observacionais, o pesquisador não interfere nas variáveis, apenas observa e analisa a ocorrência dos eventos. Eles se subdividem em:

Descritivos: descrevem a distribuição de doenças e agravos na população.
Analíticos: investigam associações entre exposições e desfechos.

Já os estudos experimentais envolvem a manipulação de variáveis para testar hipóteses, avaliando o impacto de intervenções.

A RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) é formada por pontos de atenção. É certo afirmar que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) presta atendimento:

pré-hospitalar em situações de urgência, inclusive crises em saúde mental, realizando estabilização inicial e encaminhamento para os serviços adequados da rede.

É certo afirmar que a PNVS (Política Nacional de Vigilância em Saúde) segue princípios fundamentais como a Equidade. Segundo este princípio, as ações devem considerar o indivíduo em sua totalidade, oferecendo cuidados que vão desde a prevenção até o tratamento e a reabilitação, articulando as diferentes áreas da vigilância em saúde com os demais níveis de atenção.

Errado.

Tal definição relaciona-se com o Princípio da Integralidade.

Princípio da Equidade: As ações devem priorizar grupos e territórios mais vulneráveis, reconhecendo que diferentes populações têm necessidades distintas. Busca-se reduzir desigualdades e injustiças em saúde.

A vigilância entomológica é uma ação realizada pelas equipes municipais de saúde, com o intuito de realizar o levantamento de informações dos insetos vetores e sua interação com o ambiente.

A [...] é uma ação realizada pelas equipes municipais de saúde, com o intuito de realizar o levantamento de informações dos insetos vetores e sua interação com o ambiente.

As metodologias recomendadas são realizadas a partir de levantamentos amostrais nos imóveis ou com o uso de armadilhas.

Principais práticas para controle biológico de vetores:

O controle biológico se baseia no uso de parasitas, patógenos ou predadores naturais ou moléculas biológicas para o controle de populações do vetor, tais como Bacillus thuringiensis israelensis (BTI), espinosina ou peixes predadores de larvas do mosquito como os peixes da espécie Gambusia affinis.

[Cebraspe/2023] O ruído é um agente físico presente em praticamente todos os ramos de atividade e a baixa adesão ao uso de equipamentos de proteção individual e o seu manuseio incorreto potencializam os riscos da perda auditiva induzida por ruído.

Certo.

O ruído é um agente físico perda auditiva induzida por ruído. Quando os trabalhadores não aderem ao uso adequado de EPIs, que, frisa-se, deve ser a última opção a ser adotada, e não seguem as práticas seguras relacionadas ao ruído no ambiente de trabalho, os riscos de desenvolver perda auditiva são aumentados.

Não são consideradas como Doenças do Trabalho [4]:

1. a doença degenerativa;
2. a inerente ao grupo etário;
3. a que não produza incapacidade laborativa;

4. a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.Art. 20, II, § 1º da Lei nº 8.213/1991 (Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social).

Todos os ambientes previstos na NR 24 devem ser construídos de acordo com o código de obras local, devendo [4]:

a) ter cobertura adequada e resistente, que proteja contra intempéries;

b) ter paredes construídas de material resistente;

c) ter pisos de material compatível com o uso e a circulação de pessoas;

d) possuir iluminação que proporcione segurança contra acidentes.

Item 24.9.7. da Norma Regulamentadora nº 24.

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